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Boas Festas!!!
Com expressivo aumento de investidores, inclusive pessoas físicas, e um número recorde de aberturas de capital, a Bovespa ultrapassou 1 trilhão de reais em giro financeiro este ano e caminha para pelo menos manter esse ritmo em 2008, se nenhuma crise externa atrapalhar.
De acordo com o Relatório de Inflação do quarto trimestre, o BC estima que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará o ano com alta de 4,3 por cento, mesma variação esperada para o fechamento de 2008. A meta de inflação fixada pelo governo para 2007, 2008 e 2009 é de 4,5 por cento, com margem de variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
As estimativas estão acima das projeções do relatório do terceiro trimestre, divulgado em setembro, quando a autoridade monetária calculava uma alta de 4 por cento para o IPCA em 2007 e de 4,2 por cento para 2008.
DolarMas no ano a moeda norte-americana, que encerrou cotada a 1,777 real, acumulou forte queda de 16,8 por cento, o dobro da desvalorização registrada em 2006, de 8,13 por cento. Em dezembro, o dólar recuou 0,95 por cento.
A Ptax (média ponderada diária do dólar) de fim de mês é usada na liquidação dos contratos futuros da BM&F e nos ajustes dos contratos de swap cambial reverso, realizados pelo Banco Central. No meio da sessão o BC voltou a realizar leilão de compra no mercado à vista, definindo a taxa de corte a 1,7660. Na véspera, a autoridade monetária havia deixado de atuar na compra de dólar no mercado pela primeira vez em quase três meses.
Risco paísEstados Unidos
Mercado Imobiliário
A venda de casas novas registrou uma queda de 9 por cento, para uma taxa anual de 647 mil unidades em novembro, ante dado revisado para baixo em outubro de 711 mil unidades, informou o Departamento de Comércio.
O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações das empresas européias, caiu 0,2 por cento, para 1.506 pontos, após subir quase 2 por cento nas últimas quatro sessões.
Restando apenas uma meia sessão, na próxima segunda-feira, para o encerramento do ano, o índice europeu acumulou alta de 1,5 por cento em 2007, pior marca anual do índice desde 2002, quando ele caiu mais de 30 por cento. No ano passado, o índice registrou uma valorização de 16 por cento.
Ásia
As preocupações políticas fizeram os investidores desistirem do dólar para comprarem ienes.
O apetite por risco também foi afetado por dados econômicos dos Estados Unidos, que mostraram um aumento menor que o esperado nas encomendas de bens duráveis e um crescimento acima do estimado nos pedidos de auxílio-desemprego.A combinação dos dados fracos com notícias relacionadas à morte de Bhutto levaram o índice Nikkei, da bolsa de TÓQUIO, a fechar em queda de 1,65 por cento, em uma sessão curta que finalizou 2007. O indicador caiu mais de 11 por cento em 2007, a primeira queda anual em cinco anos. O desempenho caminha para ser o pior entre as principais bolsas de valores do mundo este ano.
Fonte: Reuters
A informação foi dada em fato relevante divulgado na noite de sexta-feira no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Conforme recomendado pelo Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (PED) e aprovado pelo governador José Serra, a empresa será vendida em bloco e não de forma pulverizada.
Segundo o comunicado, a venda das ações ordinárias e preferenciais do tipo B de propriedade da Fazenda paulista ocorrerá em um leilão a ser realizado na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
A participação do governo no capital ordinário da Cesp é de 93,68% se forem consideradas apenas as ações de posse da Fazenda, e de 95,31% se entrarem na conta os papéis detidos pelo Metrô e outras empresas estatais. Já do total do capital preferencial, a participação direta é de 3,34% e a indireta de 17,99%. Do capital social total a companhia, o governo paulista possui 43,31%.
Considerando o preço das ações no mercado, é possível estimar que a operação deve render de R$ 3,2 bilhões a R$ 4,4 bilhões para o governo, dependendo se a estratégia for vender também as ações que hoje pertencem a outras empresas estatais.
Na sexta-feira, antes do anúncio oficial da decisão pela privatização, as ações PNB da Cesp tiveram o terceiro maior volume de negociação do dia, fechando com alta de 8,64%, a R$ 36,94.
O mercado se animou com a notícia de que o megacampo de extração localizado na área de Tupi, na Bacia de Santos, vai fazer saltar em mais de 50% as reservas de petróleo brasileiras, permitindo ao país se tornar exportador da commodity numa época em que a falta do produto é motivo de preocupação mundial. O fato provocou alta expressiva nos papéis da Petrobras.
Agora, o mercado deve começar a analisar com mais calma as informações referentes ao megacampo. Especialistas ouvidos pelo americano The Wall Street Journal (WSJ) sugerem cautela, pois "as estimativas iniciais do tamanho de um campo não são confiáveis". Mas, de qualquer forma, o assunto é visto de forma muito otimista pelo mercado. O analista Roger Diwan, sócio-diretor da consultoria PFC Energy, disse que ao WSJ que a descoberta indica que pode haver mais petróleo em águas ultraprofundas no mundo. "Não vai ser apenas uma descoberta isolada", afirmou Diwan. "Pode existir mais petróleo nesses lugares do que as pessoas pensavam." Pelas suas previsões, um campo da envergadura do Tupi poderia chegar a uma produção diária de 500 mil barris de petróleo.
Em julho do ano passado, a Cyrela realizou uma oferta pública de ações com captação de mais 837 milhões de reais. No início deste ano, a empresa realizou uma emissão de debêntures no valor de 500 milhões de reais.
Há um mês, a parceira da Cyrela, a Abyara Planejamento Imobiliário, que também possui capital aberto, registrou novo pedido de registro de oferta de ações na CVM. Além dela, outras empresas do setor aguardam a autorização da CVM para realizarem suas ofertas públicas de ações. Entre elas: Aliansce Shopping Centers, Moura Dubeux Engenharia, MB Engenharia e Direcional Engenharia.
O resultado é impressionante, ao mostrar que a chance de recessão em 2008 disparou de virtualmente zero em meados do ano, para 75% em outubro e 100% agora. "Olhando para trás na história, o modelo fez um trabalho muito bom ao prever as recessões de 1990/1991 e 2001", afirmam. Em dezembro de 1989, as chances de recessão saltaram para 95% e, em agosto de 1990, a recessão foi oficialmente declarada. Igualmente, em outubro de 2000, o modelo mostrava 100% de chances de recessão e, em setembro de 2001, a economia entrava oficialmente em recessão.
Segundo o relatório, o mercado acionário está precificado em 40% para este cenário de recessão e muitos setores cíclicos, especialmente matérias-primas, tecnologia e indústrias, mal descontaram este cenário, que, no passado, envolveu um declínio de pelo menos 20% nos lucros corporativos. "Se nossa análise macro estiver correta, então os bônus de alta qualidade, os setores defensivos, os papéis com crescimento confiável de dividendos e situação especiais (agricultura, água) serão, na nossa opinião, as áreas em que se deve focar quando a liderança se estreita na esfera geral de investimento", recomendam.
Os acionistas poderão utilizar créditos de juros sobre capital próprio complementares e dividendos para subscrever as ações. O banco informa que distribuirá, à base acionária de 28 de dezembro de 2007, juros sobre capital no valor bruto de R$ 0,54 por ação ordinária e R$ 0,59 por ação preferencial, além de dividendos de R$ 0,40 por ação ordinária e R$ 0,44 por ação preferencial. O pagamento, que ainda será submetido ao conselho de administração em reunião no próximo dia 28, ocorrerá em 17 de março, a mesma data prevista para a integralização de 100% do valor das ações subscritas.
Além desse aumento de capital no valor de R$ 1,2 bilhão, realizado por meio da emissão de novas ações, o Bradesco elevará o capital em mais R$ 2,8 bilhões com reservas, para R$ 23 bilhões. Os acionistas do banco serão bonificados com uma ação nova para cada duas ações de mesma espécie. Também terão direito à bonificação, na mesma proporção, os detentores de recibos de depósito de ações (ADRs) nos mercados norte-americano e europeu. A data-base de direito à bonificação ainda está em aberto. (AE)
A desaceleração dos Estados Unidos não deixará ilesas as empresas brasileiras que dependem, direta ou indiretamente, do nível de atividade da maior economia do planeta. Um relatório da agência de classificação de risco Moody’s, divulgado nesta quinta-feira (20/12), mostra quais são as companhias brasileiras que podem sofrer mais com a crise americana.
Segundo a Moody’s, sete brasileiras apresentam maior grau de exposição às turbulências americanas: a fabricante de aviões Embraer; a siderúrgica Gerdau; a petroquímica Braskem; a usina de açúcar e álcool Cosan; os frigoríficos JBS-Friboi e Independência Alimentos; e a Companhia Energética de São Paulo (Cesp). Os motivos vão desde eventuais impactos sobre o nível de atividade de subsidiárias das companhias brasileiras instaladas em solo americano até a dificuldade de renegociar dívidas com investidores estrangeiros.
A Embraer e a Gerdau seriam afetadas porque suas operações dependem diretamente do nível de demanda dos Estados Unidos. No caso da Embraer, por exemplo, 53% dos pedidos firmes de jatos comerciais das famílias 170, 175, 190 e 195 são da América do Norte. Já a Gerdau possui mais de dez usinas siderúrgicas em operação nos Estados Unidos, sendo a segunda maior produtora de aços longos da América do Norte. No acumulado de janeiro a setembro, a região respondeu por 36% da receita líquida do grupo, à frente do Brasil, que aportou 34%.
Esse cenário, porém, ainda não levou a Moody’s a rever as notas de risco das duas companhias. A perspectiva de ambas é estável, ou seja, a agência não pretende revisá-las no curto prazo. A Embraer é classificada em Baa3, o que significa que a empresa já alcançou o almejado grau de investimento. A Gerdau está em Ba1, um degrau abaixo da nota da Embraer e, portanto, do investment grade.
Impacto indireto
Outras brasileiras seriam afetadas indiretamente pela desaceleração americana. Enquadram-se nessa situação a Braskem e a Cosan. Para a Moody’s, essas companhias possuem uma elevada porcentagem de seu faturamento atrelado a commodities cujos preços podem ser pressionados negativamente, se os Estados Unidos reduzirem sua atividade econômica.
Segundo a agência, isso aconteceria porque os mercados estão cada vez mais interligados. O desaquecimento americano reduziria o nível de importações do país. Como os asiáticos – e sobretudo os chineses – são os principais vendedores de produtos para os Estados Unidos, isso levaria a uma redução da demanda da Ásia por matérias-primas e commodities. Em decorrência, o preço das commodities começaria a cair e as empresas que dependem delas sentiriam o impacto no seu faturamento.
A nota dada pela Moody’s à Braskem, maior petroquímica do país e da América Latina, é Ba1, um ponto abaixo do grau de investimento. A perspectiva de sua nota é estável. Já a Cosan é Ba2, dois degraus abaixo da classificação de papel não-especulativo.
Problemas de liquidez
O último modo pelo qual as brasileiras podem estar vulneráveis às condições econômicas dos Estados Unidos é se a aversão dos investidores ao risco dificultar a renegociação de dívidas.
De acordo com a agência, empresas com pouca experiência no mercado, ou que possuem uma política agressiva de aquisições serão vistas como mais arriscadas, se dependerem muito de seus caixas para irem às compras. A JBS-Friboi, por exemplo, está encerrando um ano ousado de aquisições, cujo ápice foi a compra da americana Swift por 1,4 bilhão de dólares. O acordo transformou a brasileira na maior processadora de carnes do mundo, mas os investidores ainda têm dúvidas sobre a capacidade da empresa de digerir um negócio desse porte. O resultado é traduzido, por exemplo, na desvalorização dos seus papéis na Bolsa de Valores de São Paulo.
A JBS-Friboi é classificada como B1 pela Moody’s, o que a coloca como grau especulativo para os investidores. Sua nota está quatro posições abaixo do grau de investimento. A distância pode, inclusive, aumentar. A Moody’s colocou a nota da empresa em revisão, e a indicação é de que seja rebaixada.
As outras duas brasileiras que também podem sofrer com o fim da liquidez dos mercados mundiais, causada por uma reversão da economia americana, são a Cesp e a Independência Alimentos, segundo a Moody’s. A Cesp tem nota Ba3, três abaixo do grau de investimento. Já a Independência é B3, a seis posições do investment grade. Ambas contam com perspectiva estável para a nota.
Fonte: EXAMEA Unipar pode ser o sócio privado da Petrobras na aquisição da Suzano Petroquímica, informou uma fonte do setor. A estatal confirmou que um novo sócio deverá entrar na composição acionária futuramente, mas não quis confirmar o nome da empresa. Um negócio direto entre Unipar e Suzano esbarra em impedimentos do acordo de acionistas da Rio Polímeros (Riopol), onde as duas companhias são majoritárias, com um terço das ações cada uma.
Há pelo menos dois anos, também já circulavam informações no mercado de uma negociação direta da Petrobras para adquirir a participação do BNDES na companhia.Em parceria com a Unipar, e controlando a Suzano, a Petrobras consolida sua posição como um forte player no Sudeste e passa a disputar o mercado com a Braskem, já que a empresa adquirida possui ativos de polipropileno e a Unipar, de polietileno. Com isso, a estatal conseguiria promover o que vinha chamando de reestruturação do setor petroquímico na região Sudeste, e que vai se consolidar com a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
A operação ainda poderá ser acrescida de 13,082 milhões de papéis (15% sobre o inicialmente oferta) a título de lote suplementar, sendo 82,75% de propriedade da BNDESPar e o restante da Previ.
As ações da oferta começam a ser negociadas no Novo Mercado da Bovespa na próxima segunda-feira (dia 17), sob o código BBAS3. A liquidação da operação está estimada em 19 de dezembro e em 11 de janeiro será encerrado o prazo para o exercício do lote suplementar. A publicação do encerramento está prevista para 22 de janeiro.
O coordenador líder da operação é a BB Investimentos, tendo como demais coordenadores o UBS Pactual, Deutsche Bank, Banif Investment Banking, Espírito Santo Investment, Banco do Nordeste e Safra.
Além de equilibrar os custos do grupo, uma das principais missões de Galeazzi é formar o próximo presidente – que deverá ser preparado num horizonte aproximado de dois anos.
Desde julho deste ano o consultor Galeazzi vem se dedicando quase integralmente à reestruturação da operação carioca do grupo, o Sendas. A receita bruta das operações no Rio de Janeiro chegou a 760,9 milhões de reais no terceiro trimestre deste ano, concluído em setembro, o equivalente 18,4% das vendas totais do grupo. O lucro líquido no terceiro trimestre foi de 10,6 milhões de reais - contra um prejuízo de 42,2 milhões de reais no mesmo período do ano passado. “Ele é um reestruturador e deve atuar como sempre atuou como um presidente interino”, diz um headhunter. O consultor também já havia prestado consultoria para o grupo varejista há dois anos num amplo programa de redução de custos.
Contratado no começo de 2006, uma das principais missões de Casseb, um executivo que fez carreira na área financeira, era reestruturar os resultados da companhia. A empresa apresentou em 2006 a pior rentabilidade dos últimos oito anos. No primeiro trimestre deste ano, ela foi ainda pior: 6,6%. “Casseb trocou toda a equipe, aparentemente a reestruturação seguia com tudo azeitado, mas os resultados esperados pelos acionistas não vieram”, diz um consultor.
Fonte: EXAME
A Marcopolo observa atentamente a recuperação da economia argentina. Hoje, a empresa caxiense exporta cerca de 400 unidades de ônibus doble deck, um dos mais sofisticados da linha, para o país do Prata. Em função do sistema de transporte na área de turismo, os argentinos são os maiores compradores de ônibus de dois andares da Marcopolo. Outro ponto positivo é a relação peso-dólar, considerada “muito favorável” por José Fernandes Martins, vice-presidente do conselho administrativo da empresa. Por todos estes motivos, a Marcopolo avalia vantagens de ter, novamente, uma operação local na Argentina. “É uma demanda atrativa, por isso estamos estudando o mercado local, mas não decidimos nada sobre o investimento em uma nova planta”, afirma, categórico.
O custo de produção dos ônibus no país será a principal variável para uma decisão de implantar a nova unidade. Além disso, políticas governamentais relacionadas ao preço das tarifas públicas de transporte também devem pesar na decisão do investimento. A nova planta seguiria o mesmo modelo utilizado na Índia, onde a Marcopolo produz localmente todos os componentes. “Como o dólar está muito fraco, já não é econômico mandar as peças do Brasil para montagem no exterior”, explica Martins. A Marcopolo tem ainda uma fábrica em Rio Cuarto, na província de Córdoba, mas a unidade foi desativada depois da crise econômica argentina em 2001. Contudo, a reabertura de Rio Cuarto é descartada por Martins por causa do posicionamento logístico da unidade. A empresa também avalia parceiros na China para produção local com foco em exportação.
"Para montar o ranking, avaliamos quanto a empresa tem em ativos, vendas e empregos no exterior, explica o coordenador de negócios internacionais da Fundação Dom Cabral, Luiz Carlos de Carvalho. "Em geral, isso é mais forte na indústria. Mineração e siderurgia, por exemplo, são segmentos internacionalizados no mundo todo.
A líder Gerdau fez 12 aquisições internacionais em 2007. A mais recente, este mês, foi a compra da americana Quanex (Macsteel), segunda maior fornecedora de aços longos especiais para a indústria automobilística dos EUA, por US$ 1,6 bilhão. Também adquiriu a Chaparral Steel - segunda maior produtora de aço da América do Norte - por US$ 4,22 bilhões. Antes, o grupo havia adquirido a mexicana Tultitlán, por US$ 259 milhões, a Inca, da República Dominicana, por US$ 42 milhões, a venezuelana Sizuca, por US$ 93 milhões, e a indiana SJK, por US$ 71 milhões. No total, o grupo desembolsou US$ 6,3 bilhões este ano em aquisições - o maior volume de gastos desde que foi iniciado o processo de internacionalização, na década de 80.
A segunda colocada, a Vale, teve um 2007 de menos aquisições. A maior compra da história da empresa foi feita no ano passado: por US$ 18 bilhões, o grupo assumiu o controle da produtora canadense de níquel Inco. Após a compra, a Vale se tornou a segunda maior mineradora do mundo em valor de mercado, atrás apenas da anglo-australiana BHP Billiton. O plano de investimentos da Vale para 2008 contempla a execução de mais de 30 projetos no Brasil, Peru, Chile, Canadá, Austrália, Indonésia, Nova Caledônia, Moçambique e Omã. Nos projetos internacionais, serão investidos cerca de US$ 3 bilhões.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Atenta à escassez de água em vários países, a Weg trabalha na prospecção de clientes num nicho de mercado que ainda não existe no Brasil: o da dessalinização de água. O processo transforma a água do mar em água potável. “Esse mercado está ganhando cada vez mais relevância com o problema da falta de água”, diz Benyamin Parham Fard, analista de vendas da Weg para o Oriente Médio. A companhia catarinense acaba de anunciar sua participação como fornecedora de motores elétricos para uma das maiores plantas de dessalinização do mundo, que vai operar a partir de 2008, em Israel. O valor dos equipamentos totaliza US$ 4,2 milhões. “Projetos desse porte não são fáceis de acontecer”, garante Fard. Segundo ele, a Weg já tinha participado de outros projetos desse tipo, mas esse é o primeiro em que será a única fornecedora dos motores elétricos. A planta israelense combina a dessalinização da água com geração de energia. A partir de 2008, a Weg terá uma subsidiária comercial em Dubai, para atender mais de perto aos clientes do Oriente Médio. Os próximos países que a fabricante catarinense pretende atender no segmento hídrico serão a China e o Chile. No próximo ano, serão entregues US$ 400 mil em motores para o programa chinês de dessalinização e US$ 100 mil para o Chile, que também possui um programa semelhante. (Simone Fernandes)
A queda abrupta nas ações da Cosan se deve a dois fatores, um externo e outro interno. O externo é a mudança por que seu setor passou no último ano. Os preços do açúcar saíram de um patamar considerado "exuberantemente irracional" pelo mercado, de 19 centavos de dólar por libra de açúcar no começo do ano passado, para se fixar próximo da média histórica, de 9 centavos de dólar (uma queda de 50%). As expectativas sobre o futuro do etanol no mundo sofreram um ajuste, o que derrubou o preço do produto e também a voracidade dos investidores. O fator interno foi uma reorganização na estrutura societária da Cosan, em junho. No novo modelo proposto, Ometto abriria uma empresa nas Bermudas, a Cosan Limited, e teria direito a ações especiais de controle. Na prática, a medida daria ao empresário o comando da companhia mesmo que seu número de ações fosse menor que 50%.
Como está em seus planos crescer por meio de aumentos de capital e manter o controle absoluto da companhia, isso seria impossível no Novo Mercado da Bovespa, onde todas as ações dão direito a um voto -- caso sua participação chegasse a menos de 50%, a Cosan poderia ser alvo de uma oferta hostil. Ometto, então, criou a nova empresa e listou suas ações na bolsa de Nova York.
Íntegra da matéria no Portal EXAMEComo Escolher Bons Palestrantes
Bons palestrantes podem ser a diferença entre um evento bem sucedido ou não. Nos Estados Unidos, palestrantes chave sâo chamados de key note speaker, o que significa que ele dará o tom para todo o resto do evento.
Vale a pena escolher meticulosamente os palestrantes que darão o tom inicial ao seu evento porque ele pode criar um clima de aceitação favorável aos palestrantes seguintes e às mensagens que se deseja transmitir.
Palestrantes amadores e inexperientes no início de seu evento podem jogar por terra toda a programação do dia.
Histórico de comprometimento e pontualidade
Este é um critério que poucos pensam em verificar, famosos palestrantes que chegam atrasados de nada servem.
Trinta por cento dos palestrantes que aceitam palestras sem remuneração, acabam cancelando. A porcentagem para políticos e ministros é sensivelmente maior.
Um publicitário pode achar interessante fazer uma palestra promocional. Porém, se na véspera seu principal cliente o convocar, adeus compromissos com clientes em potencial.
A regra de bolso nesta área é contratar alguém que costuma realizar pelo menos 30 palestras ao ano. Estes têm um nome a zelar.
Palestras para grandes públicos requerem preparação contínua e prática constante. Como um bom cirurgião. Cirurgiões eventuais só mesmo para os corajosos.
Autenticidade
Bons palestrantes falam do coração. Eles próprios pesquisaram o assunto no mercado, não em livros acadêmicos. Reengenharia descrita pelo seu inventor é uma palestra fantástica, bem diferente da de quem simplesmente aprendeu o assunto ou copiou.
Organização
Boas palestras são cuidadosamente preparadas. Não é uma ofensa pedir com um mês de antecedência o esboço ou a cópia das transparências. Palestras de improviso são sempre mais arriscadas, às vezes são brilhantes, outras vezes um desastre.
Avalie a organização de seus palestrantes desde o seu primeiro contato com eles, pois esta será uma boa indicação do que poderá ocorrer no dia do evento.
Senso de humor
A platéia não é de ferro. Bons palestrantes sabem como ninguém intercalar um assunto sério com alguma frase espirituosa, sempre no contexto, dando à palestra uma sequência agradável.
Talento
Fazer uma boa palestra requer talento, treinamento e muita prática, como em qualquer profissão. Muitos talentos agraciados com o Prêmio Nobel são péssimos palestrantes. Por isso, bons palestrantes são difíceis de se achar.
Henry Kissinger cobra US$ 80.000 por palestra, Tom Peters US$ 50.000. Eles são capazes de salvar um evento mal organizado - comida sofrível, atraso nas bagagens e noites mal dormidas. O contrário infelizmente não ocorre : o melhor hotel, a melhor organização não salva uma palestra mal dada.
Finalmente, peça uma avaliação de um evento anterior do palestrante a ser contratado. Bons palestrantes recebem esses relatórios rotineiramente, e terão prazer em lhe ceder uma cópia.
Stephen Kanitz